sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cristo: O nosso único mediador

Interessante é o fato de que sempre estamos em busca de segurança e conforto. Ora depositamos toda a nossa esperança em coisas: carro novo e melhor, casa nova e maior... mas, invariavelmente nossas maiores expectativas se voltam para nossos governantes. Esperamos deles as leis que farão com que ao menos cheguemos próximo da igualdade social, da segurança publica ideal, do padrão de saúde desejável...
Paulo, o apostolo, escrevendo a Timóteo em sua primeira carta, no capitulo 2, recomenda que se faça suplicas, orações, intercessões e também ações de graça por todos os homens. Também pelos Reis (presidentes, governadores, prefeitos...) e por todos quantos exercem autoridade sobre nós. Pois a finalidade disso é: termos uma vida tranqüila e pacifica, com toda a piedade e dignidade.
Por que Paulo diz isso? Porque todos os homens, apesar de seu status quo, são somente homens. E, sendo homens são pecadores. E nessa condição, são carentes da gloria de Deus. E assim sendo, não têm a menor chance de poder estabelecer ponto de apoio, equilíbrio ou sequer dar a possibilidade da tão almejada segurança.
Ao contrario, nos versos seguintes: I TIM. 2:3-6 Paulo faz as seguintes afirmações:
1)    Deus é o Deus verdadeiro.
2)    Deus é o nosso salvador, preservador e libertador.
3)    Deus está pronto, disposto e inclinado a salvar e resgatar da incredulidade, para preservar são e salvo a todos os homens, para que esses caminhem e alcancem, sem mentira nem engano o conhecimento verdadeiro e profundo de toda a Verdade.
4)    Temos apenas o único e verdadeiro Deus (veja que o artigo é definido: O e não indefinido: Um).
5)    Temos apenas um Mediador, aquele que se interpõe e age entre as duas partes: Deus, o verdadeiro Deus e os homens. Esse único mediador é O Homem Cristo Jesus.
6)    Jesus, para se tornar o único mediador doou a si mesmo. Assim, tornou-se o autor do único meio para que possamos ter a liberdade. Ou seja, Jesus se fez o pagamento pelo resgate em favor de todos os homens.
Diante dessas afirmações nós vemos quão poderoso é o nosso Único e verdadeiro Deus e o quanto Ele é amoroso. Não há limites para o seu agir. Tudo isso tem como finalidade um único objetivo: seu desejo de que todos os homens sejam salvos.
Mas, há uma observação importantíssima: Deus, o Deus verdadeiro é soberanamente livre. E nessa soberania, deu ao homem o livre arbítrio, o que o impede de enfiar no homem goela abaixo o desejo de amá-lo, respeitá-lo e de aceitar, que na condição de pecador precisa de um mediador. E esse mediador, o único capaz de intervir entre Deus e o homem é somente Jesus. Somente o homem pode decidir aceitar ou rejeitar tão grande amor.
Por isso, quero concluir dizendo: se hoje ouvirdes a Palavra de Deus, não endureça o seu coração.
No amor de Cristo,
Paulo O. Junior

Hoje, qual Jesus você escolhe?

A vida é feita de escolhas. Somos hoje, o resultado das escolhas de ontem e seremos amanhã o que escolheremos hoje. Isso não é nenhuma novidade. É assim desde que o mundo é mundo.
Desde o momento em que acordamos, escolhemos: levanto ou continuo deitado? Tomo um banho ou simplesmente troco de roupa? Uso uma roupa mais clássica ou vou no estilo mais esportivo? E assim, em todos os dias e o dia todo tomamos intermináveis decisões frente às varias opções que disputam por nossas escolhas.
Mas, há uma escolha que é de vida ou morte. E essa escolha, oferecida por Pilatos aos judeus, há mais de 2000 anos, ainda hoje ecoa e de cada um de nós é exigido que nos posicionemos: “qual destes vocês querem(...) (Jesus) Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27.17)
Nessa semana a comunidade cristã celebra o que se convencionou chamar de “A semana Santa”. Semana na qual comemoramos a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Então, começando com a sexta-feira da paixão chegamos ao domingo de páscoa. O ápice do cristianismo, pois a páscoa nos apresenta duas verdades: a primeira, é que Jesus venceu a morte e hoje vive e pode dar vida a todo o que nele crer; a segunda, é que em Jesus somos livres do poder do pecado e da morte. Portanto, mais que vencedores!
Particularmente, não sei como e nem quando aconteceu. Mas, falando em escolhas, em algum momento da historia, escolheram mudar a temática do evento páscoa. E ao invés de celebrar a morte e ressurreição de Jesus, escolheu-se comemorar o surgimento do coelho. Ao invés do sangue do único justo, chocolate.
Episodio semelhante aconteceu, quando da pergunta de Poncio Pilatos. Havia na época dois Jesus. Um era o Jesus Barrabás. Outro o Jesus, chamado Cristo. Ambos notórios e populares entre o povo. Mas, um era um e o outro era outro.
Jesus Barrabás, cujo nome significa “filho de um pai”, ou, “filho de um mestre”, talvez “filho de um rabino”, era violento, pervertido, assaltante e assassino. Estava preso devido ao fato de se ter amotinado numa rebelião contra o Império Romano e no clímax dessa rebelião, ter assassinado duas pessoas. Era um completo egoísta, sem qualquer altruísmo.
Jesus, chamado o Cristo, é o Messias. O Emanuel, o Deus conosco. É o príncipe da paz. Maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai eterno. Aquele de se fez pecado por nós. Aquele que tomou sobre si as nossas dores.
Ambos tinham uma proposta de reino. Barrabás representou a revolução pela força e violência. Jesus, o Cristo, representa a revolução espiritual, mediante a persuasão e a implantação das realidades espirituais nas almas dos homens. Barrabás representou as causas físicas, materiais e políticas, bem como se utilizou dos métodos carnais para a obtenção dos resultados desejados. Jesus representa a causa celestial, a busca da alma, o desejo do coração de voltar-se para Deus. Barrabás representou as supostas necessidades do corpo. Jesus representa a necessidade da alma.
Barrabás representou o pecador, merecedor da pena da morte. Mas no corredor, entregue às mãos do carrasco, já recebeu o dom gratuito de Deus que é a salvação, por meio do sacrifício de Cristo Jesus. Jesus foi em seu lugar! Jesus é o bom pastor. Aquele que deu a sua vida pelas ovelhas e disse: quem vier a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.
Naquela fatídica sexta-feira, uma nação inteira foi confrontada com uma proposta de duas opções: Jesus Barrabás, ou, Jesus, chamado Cristo. Todos, por unanimidade escolheram o Jesus Barrabás. Mas, a proposta continua atual e urgente, em pleno século XXI, e é individual: qual Jesus você escolhe?
Aceita uma sugestão? Aceite o Jesus Emanuel, pois é Deus conosco. Morreu e ressuscitou. Venceu a morte e seu poder e pode dar vida a todo aquele que nele crer. Ele hoje “está à porta e bate. Se alguém ouvir a sua voz e abrir a porta, Ele entrará e ceará com você e você com Ele” (Apocalipse 3.20).
Em Cristo,
Paulo O. Junior